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Destaques recentes

Jornal Nacional (10/10/2024) – Participei do JN comentando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado dos últimos 12 meses. Embora energia elétrica e alimentos estejam puxando a inflação para cima, o índice se apresenta ainda bastante “comportado”.

Jornal da Globo – 15/08/2024 – Quatro em cada dez brasileios estavam com as contas atrasadas em julho

Agosto/2024: Falei com o SP1 da Globo sobre a nova taxa de 20% sobre compras até US$50. A medida protecionista pode ter algum impacto positivo sobre o varejo local, mas é provável que o maior efeito seja uma redução de bem estar do consumidor, seja ficando mais endividado ou reduzindo consumo.

Julho/2024: Falei com o Jornal Hoje sobre os dados da produção industrial mensal divulgados ontem pelo IBGE. Os dois setores que apresentaram maior variação negativa foram automobilístico e alimentício. A variação negativa do mês de maio parece estar associada a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul. Houve interrupção de fábrica de veículos no RS e a parada na produção de peças, que afetou a produção em São Paulo. Na produção industrial de produtos alimentícios, as chuvas afetaram a produção de carnes de frango e suíno e derivados de soja, setores em que o Rio Grande é um importante produtor.

Junho/2024: Falei com a PEGN sobre o comportamento recente do Copom
“A taxa de juros de bancos centrais de outros países, especialmente dos Estados Unidos, também influencia o resultado. Existia a expectativa de que o banco americano [o Federal Reserve System] fizesse cortes mais rápidos da taxa de juros, mas ele foi mais cauteloso”, afirma o professor, que também cita uma piora da percepção fiscal do Brasil:
“O novo arcabouço fiscal deu uma ideia de que o governo está comprometido com uma regra fiscal, e que estaria preocupado em manter a estabilidade da dívida pública. Porém, nos últimos meses, vimos indícios de que essas metas não serão cumpridas”, afirma. “Quando o governo aumenta os gastos e não arruma uma forma de arrecadar dinheiro para cobri-los, ele se endivida. Quanto mais alta a dívida de um país, mais altos serão os juros.”

Junho/2024: Falei com a Folha de São Paulo sobre o spaving, prática em que empresas oferecem descontos para estimularem consumidores a gastarem mais. Usar os descontos pode ser interessante, desde que o consumidor esteja consciente de suas decisões e evite o aumento total dos gastos sem necessidade. Isso porque isso pode levar ao endividamento e os juros pagos certamente serão (muito) maiores que os descontos obtidos.
Do ponto de vista das empresas, a estratégia pode ser interessante para atrair e fidelizar os consumidores. Mas deve-se atentar-se para as margens não diminuírem significativamente e a empresa ancorar os consumidores com as promoções, quando isso não for lucrativo

Junho/2024: No Brasil, há mais cartões de crédito que pessoas. Falei com o podcast JR 15 minutos sobre o uso de cartões de crédito no Brasil, endividamento e educação financeira.

Junho/2024: Participei da reportagem do ESTADÃO sobre o aumento na venda de imóveis em São Paulo.

Maio/2024: Participei do Jornal da Band comentando com o Juliano Dip os destaques da Reforma Tributária.
Temos uma alíquota alta para o comércio e alguns segmentos do setor de serviços por conta dos descontos de alíquota para alguns segmentos. Governo promete que o aumento da eficiência da economia e a redução do imposto em cascata vai, no final das contas, reduzir o imposto efetivo pago. Aguardemos.
Por outro lado, temos a introdução do cashback, que permite uma focalização melhor da política tributária

(Fevereiro/2024) Participei da reportagem do JN, que repercutiu os dados do Caged de janeiro. Embora estejamos convergindo para um nível mais estável no estoque de ocupados, o setor de serviços parece continuar com fôlego para mais alguns meses de saldo positivo de geração de vagas formais. A renda do trabalho tem crescido acima do PIB e houve aumento da participação dos salários no PIB no ano passado. Resta saber quanto tempo teremos ainda de expansão do emprego e da renda ou se teremos um novo choque positivo para estimular o mercado de trabalho

(Janeiro/2024) Falei com o Jornal da Globo sobre os dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados ontem pela IBGE. 2023 foi mais um ano de crescimento, com 1,7% em relação a 2022. O mercado de trabalho em expansão, com mais pessoas ocupadas e aumento do salário real ajudaram a movimentar o setor, com destaque para itens de consumo pessoal. Em 2024, por ora a economia dá sinais de desaquecimento. O lado positivo é que os juros seguem caindo e talvez haja mais pessoas podendo tomar crédito como resultado do Programa Desenrola. A ver.

(Dezembro/2023) Participei do Jornal Nacional de ontem repercutindo o IPCA de novembro. A inflação acumulada nos últimos 12 meses vem cedendo mês a mês e deve fechar o ano dentro do intervalo da meta de inflação.
Alguns fatores ajudam a explicar essa tendência de queda: 1) a política monetária contracionista, que reduziu fortemente o montante de moeda circulando; 2) a melhoria das expectativas de inflação com o anúncio do novo arcabouço fiscal no primeiro semestre e 3) choque positivo de oferta, sobretudo da safra recorde do início do ano. Com relação a novembro, em particular, os descontos da Black Friday ajudaram a derrubar gastos com vestuário e produtos para casa.

(Novembro/2023) Nesta semana, aproveitei o intervalo da aula para contribuir com o Jornal da Globo sobre o aumento de trabalhadores com ensino superior completo em ocupações que não exigem tal formação.